Recentemente, desde a apresentação do conceito sobre Fadiga da Decisão pelo psicólogo americano Roy Baumeister, vem sendo explorado, após a publicação de evidências científicas, o fato de que, ao final do dia, temos maior change de tomar decisões incorretas.

Essa questão vem preocupando todos, já que cada vez mais nos é exigido que tomemos decisões ao longo de nossas atividades diárias. Mas como isso nos afeta?

Vale a pena rever algumas considerações sobre os fatos que estão envolvidos na ação de tomar decisões.

Você já considerou que nunca (mas nunca mesmo) podemos escapar de tomar uma decisão? Mesmo quando assumimos que não vamos decidir, acabamos de tomar uma decisão.

O processo de tomada de decisão envolve uma complexidade particular, pois embora possa parecer um ato simples, acaba por ativar mecanismos extremamente complexos de equilíbrio de vida.

O estresse que isso gera, consome e esgota as reservas de neurotransmissores do sistema nervoso simpático e para reestabelecer, ele precisa ser desligado. Isso acontece quando dormimos, é durante esse tempo que nossa vida, nossas experiências são organizadas.

Devemos lembrar que o estresse é cumulativo, portanto, tomando várias decisões, estaremos desgastados neuroendocrinamente e emocionalmente. É quando ocorre a fadiga da decisão. Ficamos vulneráveis à busca inconsciente da economia de energia para preservação de nosso equilíbrio orgânico, aumentando nossa chance de erro.

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